Quando a face das flores se voltarem ao vento
Como as ervas do campo que se inclinam ao sereno
Tu verás que o sol é sublime em sua luz
Pois as mais densas neblinas, pairam sobre os montes
Nas rosas estão escritas as poesias de amor
Seus espinhos são histórias de adversidades
Por ter tantas almas feridas nesse mundo
Me proponho a chorar um poema
Em cercas de arames farpados, meu coração lacrimeja
Como as chuvas que derrubam as flores da laranjeira
Nessa tempestade que desperta as manhãs
O lenço que enxuga meus olhos, é as nuvens de linho
Eu choro com lagrimas emprestadas
Uma dor que os outros não mereciam
O desfecho do destino sobre as almas sensíveis
Me disfarço de pedras, para murar os jardins da vida
Clavio J. Jacinto
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