A montanha é o vaso da primavera
Assim como os rios são as lagrimas do mundo
Quem dera não sofrer na calada da noite
Ouvir o silencio de crianças adormecidas
Nosso mundo cambaleia de dor
É uma vale de suor e dissabores
A lamina do arado fere a face da esperança
O vulto da noite, é o império do coração maligno
Nós estamos aqui
Olhamos pela fresta da indiferença
Fingimos que tudo vai bem
A hipocrisia tem a face de um sorriso
O ódio adoece o coração endurecido
Há alguns que ainda acreditam em outras estações
São profetas e apostolos do amor
Gritam ainda que sufocados
Agem, ainda que nos limites de suas forças
O importante é viver a vida
Mesmo vivendo diante de tantas coisas malignas
Ainda assim nunca se conformando com as coisas más
CLÁVIO J. JACINTO
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