O que repousa sobre o vento
Veste-se de vidro e reflete
As nascentes da aurora perdida
O reflexo das vozes torcidas
Um grito, choro e a sinuosa compaixão
Do mundo vestido de dores
Dos astros sem sabores
Mas a ausência de teus clamores
As ondas desses brilhos inacabados
A relutância de dois crivos e um martelo
As pétalas sem alma dessa primavera
Tudo nesse cálice de pensamentos
Como um intrépido portal de um mundo sutil
Avariado pelo toque da minha vida
Vem em forma de riscos retidos
Nas paginas sem relva, do meu livro sem folhas
Assim, pra sempre vai a minha história
Por caminhos súbitos como relâmpagos fugitivos
Desses verões inacabados
CJJ
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