Em mares sem águas sou naufrago
Como as borboletas adormecida nas flores
Perdidas nos aromas de rosas que padeceram
Enquanto sou apenas eu mesmo
A folha do eucalipto caiu na minha face
O rosto dessas ilhas de nuvens
O ar das florestas e das turbas distantes
Apenas eu mesmo, coração em vaso
Tentando encher todos os cantos de um luar
Um exercito de gravetos secos
A costela de Adão e os rios do paraíso
Como se todas todas estranhas fossem a minha pagina
Enquanto a pergunta se dissipa em lapides memoriais
Eu ergo meu ser por essas avenidas esquisitas
Esfregando meus olhos pra ver melhor
A mim mesmo em sombra alada
Viajando por dimensões desconhecidas
Escondidas no recôndito de meu fraco coração
Clavio Juvenal Jacinto
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