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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

A CHUVA


A CHUVA

Chuvas noturnas em todo meu ser
Alma rasgada, completa e rasgada
Na rua se perde, na madrugada
Que os puros rios não podem conter

Limpa minha alma, na chuvarada
Que o morro, faz sempre ela correr,
O lago fecundo vai tudo sorver
A alma, a chuva e toda alvorada

Lá vem a chuva toda molhada
A minha alma toda penada
Que das nuvens secas vem descendo

Respingos chorados bem molhados
O vento que sopra  por todos lados
Chora o céu, o sol perecendo

Clavio Juvenal Jacinto

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