Ainda vejo as flâmulas de teus olhos inocentes
Viestes como um anjo a dar celestiais cores a mim
Num começo perene de sorrisos como amoras silvestres
Numa sinfonia de flores que arrebatam sonhos em olencia
Vejo teus olhares
lapidados por corações incertos
Num campo de relvas e plasmas de sangue purificado
Até que o uníssono de vozes
santificadas una o amor glorificado
Associe tudo dentro nós com coisas singulares
Vejo teus olhos como lagoas que espelham o luar
Como face de lua cheia que derrama luzes na beira do mar
Flores selvagens que naufragaram dentro do porto de minha
alma
Os vales das
alfazemas aplaudem nosso abraço
As constelações cantam o gozo de nossas aventuras
Porque os bálsamos já consagraram o horizonte da nossa jornada
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