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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Soneto ao amor




Ainda vejo as flâmulas de teus olhos inocentes

Viestes como um anjo a dar celestiais  cores a mim
Num começo perene de sorrisos como amoras silvestres
Numa sinfonia de flores que arrebatam sonhos em olencia

Vejo  teus olhares lapidados por corações incertos
Num campo de relvas e plasmas de sangue purificado
Até que o uníssono de vozes santificadas una o amor glorificado                      
Associe tudo dentro nós com coisas singulares

Vejo teus olhos como lagoas que espelham o luar
Como face de lua cheia que derrama luzes na beira do mar
Flores selvagens que naufragaram dentro do porto de minha alma

Os  vales das alfazemas aplaudem nosso abraço
As constelações cantam o gozo de nossas aventuras
Porque os bálsamos já consagraram o horizonte da nossa jornada


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