Durmo
Os ventos agrários sopram
Pó cósmico de todas as ternuras
Acalma-te minha alma
O sono nos liberta da servidão
Vejo lampejo de ouro e seda
Um tapete em aglomerados siderais
Um sonho que se desintegra
Um trovão insólito
a tosse
Delírios e sufrágios na estiagem
O sorriso árido e a língua ressequida
Transbordamento de sustos
Como se a vida me inundasse de tempestades
C. J. Jacinto
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