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quinta-feira, 14 de novembro de 2024

A NOITE

 


 

Eu vi a ultima estrela da noite partir

Sem levar consigo minhas aspirações

Fiquei tão triste por seguir em belo dia

Carrego comigo este fardo de tantas dores

 

As nozes se quebram na longa estrada

São naus conduzidas por vozes de lamento

Camelos vermelhos que cruzam o destino

Levando consigo a erva seca do deserto

 

Vem o terceiro dia do ultimo silencio

As vozes férteis de um oceano infinito

Como hálitos de lírios em campos silvestres

 

Quando a noite fenece como um trapo lavado

Um oceano celeste no outro amanhecer escoa

Aquecendo minha  débil esperança na ressurreição

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C. J. Jacinto

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