Eu vi a ultima estrela da noite partir
Sem levar consigo minhas aspirações
Fiquei tão triste por seguir em belo dia
Carrego comigo este fardo de tantas dores
As nozes se quebram na longa estrada
São naus conduzidas por vozes de lamento
Camelos vermelhos que cruzam o destino
Levando consigo a erva seca do deserto
Vem o terceiro dia do ultimo silencio
As vozes férteis de um oceano infinito
Como hálitos de lírios em campos silvestres
Quando a noite fenece como um trapo lavado
Um oceano celeste no outro amanhecer escoa
Aquecendo minha débil esperança na ressurreição
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C. J. Jacinto
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