(A Luz Depois da Tempestade)
Busquei caminhos sem sentido
Placas que indicavam a perdição
Vales floridos que escondiam abismos
Soniferas primaveras de ilusões
Percalços e átrios sem fundos
Ruas paralelas do destino sem rumo
Íntimas semeaduras de lágrimas
A envergadura de todas as minhas dores
Peso e fardo de meus temores
Meus pesares pulsando no medo
Nas entrelinhas de canções tristes
Em agonia pela dor que me agride
Oh Cordeiro santo e imaculado
Toma essas tempestades de mim
Essa voraz revolta que me atrofia
Faz cessar esses vis tormentos
Pois de Ti vem a bonança
Paz em quaisquer circunstâncias
Vem Cordeiro puro e celestial
Para me dar a luz do eterno fanal
C. J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário