A Busca
Os sarmentos podados choram
Em agonia de lamentos gotejam
Os ciprestes silenciosos ouvem
As batidas das chuvas de lágrimas
O vento canta entre as folhas
Em bálsamos das tantas ternuras
Até que nos bramidos ecoem
A sapiência de todas as doçuras
Com as asas dos serafins
Que em brasas me aquecem no frio
Eu imagino esse lugar solúvel
Os fluviais e refluxos de meus anseios
Quem dera-me sonhar augusto
No trepidar e o tremor da intensidade
Só assim náufrago a esmo
Eu busco a minha felicidade
Que na dor do ímpeto que invade
Encontrarei no caminho, quem sabe
Essa tão plena realidade
Que Deus oferece em Cristo : a verdade
C. J. Jacinto
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