Repousa a escuridão sobre as terras
de meus medos divergentes. Sonâmbulos refúgios de uma alma temerosa, homens se
escondem lá
Fora de mim, a parte de meus temores,
a covardia se arrasta pelas cavernas de um abismo que pariu todas as ausências da
iluminação
Quando me libertei deste denso lugar,
em archote fosforescente refulgia a coragem de sair das trevas
Desistindo daquela escuridão berço do
sono eterno num espaço de infinitas friezas, lugar onde gravita a covardia.
Mas do libelo a libertação, no aconchego
de uma flor serena, nas sombras de um salgueiro, em refrigério encontrei a
sabedoria.
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