Transbordante
é o frio orvalho mais doce
Entre
os lírios brancos de meus choros
Como
torrentes de bálsamos aromáticos
Mais fértil
que absinto de tempestades errantes
As
borboletas flutuantes suspensas em mim
O néctar
nesse admirável mundo novo
Fraudes
de uma distopia que encanta cegos
Eu
sou testemunha dessas sentinelas estelares
Eu
grito ao vento que fere o hibisco
Minha voz empoeirada
desse submundo
Naufrágios
abissais de todas as minhas angustias
Portais
caídos de todos meus desesperos
Mas
os braços eternos da misericórdia
Colhem
os coágulos acentuado de meus clamores
As dores
fragmentadas dos meus lamentos
Semeando
elas na fecundidade do amor divino.
CLAVIO J. JACINTO
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