Quando as nuvens escondem a dor noturna
Essas lamentações feitas de orvalhos frios
Num tempo que balança no pendulo da dor
As ondas de densas e fortes calamidades
Quando a noite esconde as cores das flores
As recamaras das estrelas em vastidões de ecos
Gritos soníferos e um coração partido
Nas caladas de breves ausências nupciais
Tudo se rebela como folhas sem destino
Num caustico e mais violento desatino
Nesse tormento a beira lúdica do cais
Num torvelinho de tristes gemidos
De chagas abertas por quem do mundo ferido
Cala-se para libertar-se de todos víscidos ais.
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