Nas pálidas paredes do muro de minha vida
Vou escrevendo meus sentimentos mais errantes
Como se os dias fossem feitos de papel velho
E a vida fosse feita de tantas letras douradas
As palavras pregadas nesses confins de horizontes
Como luzes da aurora em nuvens descarriladas
Os labores dos contos da minha jornada nobre
Registros das epopéias de minhas caminhadas
Apenas eu e Deus,
nesse vale atravessando,
Colhendo as rosas que a vida perene me tece
Na pressa de ver as lembranças tão boas voando
No fim da noite
esqueço, é inicio da grata prece
Clavio J. Jacinto
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