O SUSTO DO FIM DO MUNDO
De onde brotam tais mananciais?
De brisas e pedras preciosas
Tais águas dos jardins de meus sonhos
Como lampadas acesas na noite
Nevoas que flutuam no berço das manhãs
O choro da chuva no ermo dos montes
Onde as lagrimas dos mendigos germinam
Eu penso de onde vem o mananciais?
Do susto das estrelas
Do grito do espanto da primavera
Dos colossais "ais" dos homens tementes
Que prostrados no fim do mundo
Em trêmulos corações, declaram
Na maior de todas as cenas
Com olhos brilhando diante do fulgor
Derramam em vozes devotas:
Meu Senhor e meu Deus!!!
Clavio J. Jacinto