Tu acordas pela manhã
Em sacro silencio, contemplas o azul
Nuvens repousam sobre as montanhas
Mas teu caminho é singelo
Caminhas pelos sepulcros antigos
Veredas na floresta, mostram as borboletas
Um choro de alguém que vai morrer
Mas ainda continuas vivendo
Aquela loucura ainda abre portas sinistras
Mas o bem é verdejante e chuvoso
As pedras do caminho
São os castelos e as fortalezas do amanhã
Quando chega a tarde ainda restam flores
Em sagrada noite nascem as estrelas
Mas és prodigo noturno, na sobriedade
Adormeces, esperando outro amanhecer
Quando chega o outro dia
A fiação das estrelas era a seda matinal
Mas parecem cipós que amarram a existencia
As cordas da aurora viram grilhões de rotina
O tempo passou e levou a tua vida...
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