quarta-feira, 18 de outubro de 2017
Noé e a Tempestade
Olho pela janela da arca da sobrevivência
Vejo um homem arcaico e barbudo com um bordão
Ele anda desesperado pelas sendas do mundo novo
Chora a céu aberto entre os mortais anestesiados
Eu me aproximo pela fresta do meu medo
Pergunto aquele transeunte o que faz perdido no tempo (?)
Ele assobia ao vento, dançando ao cantar do galo
Olha pra mim com olhos chuvosos e diz
Vim buscar os meus dias para afoga-los na ultima tempestade
Era Noé...
Clavio J. Jacinto
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