Teu mundo é mar de incertezas
Onde a alma afoga em naufrágios de vícios
Tua alma não sente o alarme do tempo
Do fim da vida que traga o imago
A persona in vitro, prisioneiro do ultimo adeus
Quando a ultima respiração chega
O coração não mais se expande e aquece
Suspiros cessam o declínio sôfrego
Ai! ai! ai!
A alma suspira sem aguas
Num deslize por campos sem fundos
Em densas trevas, tentando apalpar a escuridão
Até chegar no terror do mundo disforme
Então os olhos abertos sustentam o espanto
A alma grita na dor aguda da certeza
(te enganaram)
O juízo é real
Clavio J. Jacinto
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