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terça-feira, 31 de outubro de 2017

Fé e Vida


 Todo o homem que cultiva a fé
Persevera com ousadia, 
diante de todas as dificuldades da vida.

A coragem para confrontar o medo
Não se encontra fora da confiança
Que temos, quando cremos em Deus


Clavio J. Jacinto

Filho da Luz


Libertarei a minha esperança
E os corações alheios serão consagrados
Ao meu sincero amor

Libertarei meu sorriso
E as noites tristes sucumbirão em alegrias
Ao meu dever de ser melhor

Libertarei todas as minhas palavras
Nas tempestades da existencia
Consolarei o ferido com a minha voz

Ainda que todas as trevas tentem prevalecer
Acenderei mil fogos
Direi ao mundo: Sou filho da luz

Clavio J. Jacinto



Ponte da Aurora


Tu acordas pela manhã
Em sacro silencio, contemplas o azul
Nuvens repousam sobre as montanhas
Mas teu caminho é singelo

Caminhas pelos sepulcros antigos
Veredas na floresta, mostram as borboletas
Um choro de alguém que vai morrer
Mas ainda continuas vivendo

Aquela loucura ainda abre portas sinistras
Mas o bem é verdejante e chuvoso
As pedras do caminho
São os castelos e as fortalezas do amanhã

Quando chega a tarde ainda restam flores
Em sagrada noite nascem as estrelas
Mas és prodigo noturno, na sobriedade
Adormeces, esperando outro amanhecer

Quando chega o outro dia
A fiação das estrelas era a seda matinal
Mas parecem cipós que amarram a existencia
As cordas da aurora viram grilhões de rotina

O tempo passou e levou a tua vida...

A VIDA É UM CAMINHO. A vida vem e vai Para onde voce está indo? Um dia e outro dia A vida é breve e passa Tudo tem princípio e fim As flores murcham As fontes se secam As estrelas se apagam A vida vem e vai Onde chegarás? Um dia e mais outro dia Vida que passa O tempo tudo arrasta A primavera vai embora As estações desaparecem O vigor que nos sustenta evanesce A vida vai chegar lá No destino das nossas escolhas Teus passos levam tua alma Pelo caminho que teu coração alcança Pelo caminho que a tua fé ilumina Quando a vida passar, no outro lado, Em que lugar estarás ? Clavio J. Jacinto.

A VIDA É UM CAMINHO.

A vida vem e vai
Para onde voce está indo?
Um dia e outro dia
A vida é breve e passa
Tudo tem princípio e fim
As flores murcham
As fontes se secam
As estrelas se apagam
A vida vem e vai
Onde chegarás?
Um dia e mais outro dia
Vida que passa
O tempo tudo arrasta
A primavera vai embora
As estações desaparecem
O vigor que nos sustenta evanesce
A vida vai chegar lá
No destino das nossas escolhas
Teus passos levam tua alma
Pelo caminho que teu coração
alcança
Pelo caminho que a tua fé ilumina

Quando a vida passar,
no outro lado,
Em que lugar estarás ?

Clavio J. Jacinto.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Jornada da Vida


As vezes as estrelas se escondem
Outras vezes as nuvens escondem as estrelas
Elas brilham no passado
Quando chegam aos nossos olhos

O tempo é um mistério
Os sonhos também são
As vezes um sonho fica mais vivo em nós
do que um momento sem importância

Nós somos caminhos abertos
Muita gente passa cima de nós
Mas em tudo somos também caminhantes
Passamos por cima de tantas aflições

Sem se importar com as tormentas
A primavera também existe
Mas da estrada que percorremos
Nunca devemos perder a esperança de sorrir

Clavio J. Jacinto

A PORTA DO ALÉM


A Porta do Além

Quão perdida minha alma estava
Em densa escuridão nebulosa
Por caminhos de espinhos e lama
Afogada no vicio da perdição

Foragida e em frio relento
Na confusão do óbito de toda a carne
Como um verme em espetáculo repulsivo
Adormecido no monturo do pecado

No vale do asco, minha alma respirava
Na via atroz das pelejas vazias
Guerra de perdedores, a segunda morte
O destino de meu pobre ser

Mas uma porta de certa cruz se abriu
Com chaves de sangue puro e santo
Um vislumbre e a luz tão mais perfeita
Minha alma viu o cintilar do além

Meu coração disparou de esperança
Meus olhos brilharam de ânsias novas
Uma voz por trás da primavera, dizia assim:
'Tu que estás cansado, vinde a mim"

Eu, em pulos de alegria deixei o monturo
Adentrei feliz pelas portas desse futuro
Minha alma tão livre, ficou firme em pé
Aceitando a porta que é Cristo, pela fé.

Clavio J. Jacinto


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Profundo Amor Divino


Deus me amou de tal maneira
Em meus pecados e em minhas misérias
pela sua graça, por infinita misericórdia
Assim de tanto me amar
Seu único Filho enviou ao mundo
Por minha causa, por me amar
Seu Filho, tão puro tão santo
Toca na lama de meu inferno
Bebe o cálice das minhas abominações
Carrega a cruz da minha condenação

Deus me amou de tal maneira
Em minhas infâmias e rebeldias
Pela sua terna graça em laços dourados de afetos
Por tanto amar minha alma
Deu seu precioso Filho Eterno
Por minha causa, por tanto me amar
Para tomar o meu lugar em horrendo juizo
Num cruz violenta e tão cruel
 Em halito cravado em obscuras blasfêmias
Suportou a minha grave condenação

De tal maneira Deus me amou
Mesmo sem nada merecer
Deu seu unigênito amado Filho
Pela tão grande paciência, em frutos de doce bondade
Dá ao Seu Filho, a minha amarga  morte
Para dar a mim condenado, a doce eterna vida
trocou na cruz, a imundície da meu pecado
Pelo sangue imaculado de seu Bendito Filho
Para remissão eficaz das minhas misérias
De tal maneira, também devo te amar, meu Deus.

Pra sempre seja exaltado o teu nome
Agora e eternamente amém

Clavio J. Jacinto

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Confrontos e Vitórias.


O confronto final da existência
O desafio severo da alma
Lutar contra as trevas

O conflito na vida
O desafio de ser simples
Lutar contra as sombras

O medo é frio como inverno
O amor de Deus, nossa ancora
O dia final vem raiando

O fim é certo, e depois a aurora
Sem as sobras e a escuridão
O dia do Senhor será eterno

Depois da terra devastada
De rodas as tempestades de dores
Virá o dia dos mais que vencedores

Clavio J. Jacinto


Andarilho


Andarei entre o amor e a esperança
Colhendo recordações
Semeando boas ações
O vento dança entre as folhas...

Andarei cantando aos meus sorrisos
O choro da noite não impede 
A felicidade de um novo dia
A chuva rega as minhas saudades

Andarei pelas sendas da sinceridade
Entre as fontes da humildade e minhas fraquezas
As aflições de uma prova ferrenha, sustentam
As estrelas firmadas no céu do meu caminho


Clavio J. Jacinto



quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Monótona Tarde


Os pardais cantam na tarde
Triste luar escondido na noite
O vento açoita as folhas desprendidas
Um lagar sem uvas, uma eira sem grãos
Assim sou eu perdido no silencio
Comungando com o fim do dia
Nessa escalada entre o passo e o futuro
Os pardais recolhem os grãos da chuva

Clavio J. Jacinto

Porto da Imensidão


Um grão de vida
Perdida na praia da eternidade
Eis a minha alma a vagar na imensidão
Quando todos os sonhos naufragarem na ilusão
Estarei sorrindo pelas estrelas celestes
Pois em diminuto ser tornei-me
Num grão de vida

Clavio J Jacinto

Sonambulas Estações

Nuvens  sem forma
São libélulas vazias, perdidas no céu
Sonhos flutuantes
Na porteira da eternidade
Tal sonho em tantos ruidos
O fogo imaginário e a luz do sol
Depois da alma acesa
A compaixão é o mais intimo fogo
A aquecer o espirito rebelde do homem
Quando amor começa  arder nos pensamentos.

Clavio Jacinto

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Claustro sem Luz



Se eu fechar os meus olhos
Eu não vejo a aurora
Se fechar meu coração eu não vejo a esperança
Mas se eu fechar-se por completo
Todo o meu ser 
Ficará em completa escuridão

Errante


Ha´sempre festa no céu
Os fogos estelares
São artifícios da dança cósmica
Aqui em baixo eu conto as estrelas
Eu desejo estar entre as galaxias
Sentir o movimento de todas as coisas
Mas meu pobre coração
Contenta-se em pular nesse grão de areia
Como se fosse uma tumba vazia
Tentando expulsar a minha própria alma

Clavio J. Jacinto

Noé e a Tempestade




Olho pela janela da arca da sobrevivência
Vejo um  homem arcaico e barbudo com um bordão
Ele anda desesperado pelas sendas do mundo novo
Chora a céu aberto entre os mortais anestesiados
Eu me aproximo pela fresta do meu medo
Pergunto aquele transeunte o que faz perdido no tempo (?)
Ele assobia ao vento, dançando ao cantar do galo
Olha pra mim com olhos chuvosos e diz
Vim buscar os meus dias para afoga-los na ultima tempestade
Era Noé...

Clavio J. Jacinto

As Lagrimas de Enoque


Ai! a solidão é tão solida
machuca o coração
Tão dura
corta minha alma
Tão fria
é a lapide da sociedade nua
Tão cruel e inóspita
Enquanto tu olhas para a tristeza da lama

Mas quando a lua insólita
Grita na voz sombria um eco de desespero
As estrelas despertam
E nela a minha alma se esconde

Ai! a solidão é doce
Quando no rastro das pedras lapidadas
Encontrei as lagrimas de Enoque

Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Caminho dos Impenitentes


Teu mundo é mar de incertezas
Onde a alma afoga em naufrágios de vícios
Tua alma não sente o alarme do tempo
Do fim da vida que traga o imago
A persona in vitro, prisioneiro do ultimo adeus
Quando a ultima respiração chega
O coração não mais se expande e aquece
Suspiros cessam o declínio sôfrego
Ai! ai! ai!
A alma suspira sem aguas
Num deslize por campos sem fundos
Em densas trevas, tentando apalpar a escuridão
Até chegar no terror do mundo disforme
Então os olhos abertos sustentam o espanto
A alma grita na dor aguda da certeza
(te enganaram)
O juízo é real

Clavio J. Jacinto

Jardim do Jazigo


Em esfera das flores e mar de perfumes
Não mais prisões do ego e batalhas épicas
Silencio no jazigo
Paraíso do lugar nenhum
Ausência de todas as paixões e vozes
A dimensão do tempo que parou
Oh lindos poemas não se escrevem
Canções poéticas não mais se cantam
Silencio!
Um espaço feito de ausências profundas
Um universo de buracos negros sem estrelas
Um enigma que faz perdurar o ceticismo
Depois de viverem a  ilusão
Muitos saem do efeito narcotico da secularidade
O despertar do Inferno...

Clavio Juvenal Jacinto


sábado, 7 de outubro de 2017

Fantoches de Artificio


Bombas atômicas
Incendeia os céus do futuro
Uma celebração sarcástica
Do homem egoísta sem Deus

Fogos de artifícios que comemoram
O fim do mundo

Clavio J. Jacinto

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

In Verso


Ai da minha vida, se viver sem palavras
Pior ainda é viver em minhas palavras mortas
Que ânsias sofre minha alma ferida!
Porque todos os dias, em exageros, luto,
Pra colocar vida nas minhas palavras
E, palavras na minha vida
Clavio \J. Jacinto.

Infância das Estrelas


Depois que aquela luz me iluminou
Nunca mais perdi o caminho das estrelas
Pra lá voei
Entre as vaidades de uma vida breve

As vezes percebo tão triste
Que somos como estrelas
Parecem tão juntas na noite
Mas a distancia que separa elas,  é enorme

Quando criança, eramos tão unidas
Acho que a infância é outra humanidade
Por orvalhos de inocencia, sorriamos
Imaginava eu ser o caco de vidro, um diamante

Depois nos perdemos nesse espaço cruel
Sem o dom da simplicidade
Mas aquela luz me iluminou, na noite da vida
Estou voltando para lá

Depois que Deus me deu uma infancia
Doou ao meu viver uma juventude
Caminho para as estrelas, sozinho
Quando no silencio desse mundo, adormecer.

Clavio Juvenal Jacinto