A nevoa do campo esconde as flores
Os lírios choram, as rosas lamentam
O jardim é filho das montanhas verdes
Os girassóis coroam as estrelas da noite
Os grilos tocam a flauta noturn
As sombras abraçam o espaço aberto
A matéria escura é o solo de outros mundos
A nostalgia desses infinitos misterios
Todo aquele que perde a visão interior
Tece na imortalidade o desespero
Tornando- se escravo dos círculos racionais
Vem sobre a relva molhada, a minha alma
Como balsamo do orvalho entre as flores
Descubro na crença, minhas perenes alegrias.
Clavio J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário