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terça-feira, 27 de setembro de 2016

Rio Acido


Que mistério mundo (infante)
Mares lógicos e ondas aritméticas
Caos do pensamento, a arca de gelo
Onde repousa vossas (ilusões) terrenais

Pouco e tantos dissabores (vãos)
A luz tocando as estrelas
Eu, em mil pedaços de sonhos
Mergulho na imensidão do (nada)

Que sentido a vida (tem)
Tantos pálidos oceanos transparentes
Como a nevoa de vidro
Que se desmancha nos olhos (meus)

Assim sou eu, tão dissipado na (rua)
Como barco sem vela, espelho sem asas
Debulhando grãos de lagrimas acidas
Como se o coração fosse um rio (sulfúrico)

Clavio J. Jacinto

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