O vento sopra em teu rosto
A chuva repousa no descampado
As montanhas dançam no entardecer
O trigo segue o caminho do pão
As uvas seguem o caminho do lagar
As nuvens cheias de trovões
Seguem enlouquecidas ao mar
Teu rosto está molhado
Como a face do capim da beira da estrada
Ali te encontro
Nesse caminho de tempestades
Nossa taça se enche de alegria
Porque o sandalo foi ferido
E nossa alma bebeu do perfume da vida
Somos humanos
Pela estrada desconcertante
Encontramos todos os outros
Uma multidão que escolhe caminhos
Clavio J. Jacinto
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