Acordei na noite escura da alma
Carregando um fardo de pedras do passado
As setas perdidas da saudade
Ponteiros de todos relógios falidos
Buscando no futuro um sentido
Breves lapsos de sombras
Adormecidas na beira da estrada
Nas margens falidas de um mapa rasgado
E, em pranto me acordei
Quando pra frente olhei
A noite escura da alma era passada
Pois dentro do coração já resplandecia
Aquela luz crescente que reluzia
A nova e perfeita alvorada
Clavio Juvenal Jacinto
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