Desse diluvio de chuvas torrenciais
Fugiu as rosas feridas pelos espinhos
Fez de um ramo de cipestre seu ninho
Flores criminosas que levaram
Meu pobre coração desolado pela tempestade
Corro a vida sem coração
Um vazio no peito e perfume na mão
Que pobre raça é o homem
Que vive perdendo o juízo na chuva
Procura o prejuízo no vento
Acaba se sossegando na foz do desespero
Na embocadura da sua propria loucura
Poucos chegam no mar sem naus e sem espinhos
Clavio Juvenal Jacinto
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