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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Espinhos do Vale


Meu coração é campo
Lago de lamentos
Mar de lagrimas
Sinais de tormentos
Por mim mesmo

O fardo de meus defeitos
Parece que nada tem jeito
Mesmo inseguro
O sopro da misericórdia
Desce nesse monturo

A ordem das estações
No campo sangrado
Das minhas lamentações
O choro liquido evanesce
Meu campo interno floresce

Sou vale colorido
Feliz depois de tantos gemidos
E choro, com tanta dor
Na seiva da lagrima, um clamor
Porque me feriram os espinhos da rosa


Clavio Juvenal Jacinto

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