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segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Livre Imaginar...

Pensamento Livre

Em todo o tempo
Pensa e vive
Porque viver é pensar
Pensar é viver amplamente.
Tenha o teu pensamento
Vive o que é teu
Porque muitos são escravos
Do próprio pensamento alheio
Possuem o sentimento enclausurado
Outros pensamentos são sujos
Por causa da vida empoeirada
Mas tu vives com o pensamento
Livre
Não para fugir aos antros obscuros
Do egoísmo
Mas para subir bem mais além
Chegar nas esferas das virtudes mais elevadas
Na mais perfeita dimensão
Em cada uma delas podem ser
Tocadas


Clavio J. Jacinto


sábado, 29 de agosto de 2015

Campo Fértil


Vosso coração
Florescerá amanhã
Se não estiver endurecido
Hoje...




Clavio Juvenal Jacinto

A ETERNA PRIMAVERA


As flores rimam com dores
Caminho rima com espinho
A estrada da vida tem primavera
Um longo "agora" e eternas esperas

As estrelas brotam no céu
Mas meu coração não é réu
Sou inocente aos olhos meus
Mas pecador aos olhos de Deus

Quem dera-me amar os abrolhos secos
Herança que de tempos, mereço
E se não merecesse, te digo sinceramente
Seriam meus espinhos o colchão dormente

Enfrento essas nobres calamidades
No campo extremo, a rude suavidade
As flores não rimam com inspiração
Os espinhos cantam, e ferem a as minhas mãos.

Sou palha e minha lingua fio da navalha
As estrelas germinam na noite
No mar as pedras enfrentam açoites
Na longa espera, a minha vida é eterna primavera


Clavio Juvenal Jacinto

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

As Cadeias Quebradas de uma Espera


Se nas montanhas de meus pesares
Subirem as saudades mais antigas
Os momentos mais amargos
Acaso não seria fértil a terra desse jardim?

Eu corro a vida dentro de mim
Procurando as aldeias do coração
Espaços onde meu universo encolheu
Trincheiras que atravessaram a alma

Percorro cada passo do amor que se foi
As sombras do passado morreram
Entre flores roxas relembro uma espera
Ressuscito mil aspirações e olhares

Como em vão esperei contra os ventos
Construi uma sebe interna, nesses momentos
Agora que tudo já passou correndo
Eu me apresso a não me lembrar mais.


Clavio Juvenal Jacinto





Estrelas Também Sonham


O sonho é uma arte tão elevada!
Uma genética do santuario da noite
Recreio da alma, asas do imaginário
A dimensão serena do mundo espelhado

As estrelas são pedras do mostruario da noite
Incrustada nas paredes do universo sem fim
Elas também adormecem e sonham
Hibernam na esperança de nunca se apagarem

Quando incendeia-se os recantos celestes
O fogo acende a alma e o pensamento
Almas e estrelas se atam num fio de jóias
Voando nas naves do pensamento sagrado

As estrelas não invejam a alma brilhante
Porque cintilando na noite elas tambem sonham
E eu, pobre sonambulo, sofro na noite
Por ver que não posso sonhar, sem ver as estrelas




quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Borboletas de Jardim


Vi essas vozes e ouvi
Tempo e tempestade na rua
Crianças cantando
Anciãos com livros de Neruda
Jovens acorrentados na vida
As letras de Orwell soltas na sociedade
Um limiar de sombras da desigualdade
As poses indiscretas da lua
As borboletas de jardim
Vi as mãos dos algozes
Os que falam mal de mim
Peço a Deus que os perdoe
Sigo ouvindo o grito oco
Vasos de cera e espadas de de velas
Navios sem casco
Monturo sem asco
Ouço o som da rotação do planeta
A agonia da ultima estrela
As vozes unidas num coro
A utopia de Thomas Morus
A poesia e a arte perdida
Uma ilusão iludida
Eu correndo atrás do vento
A voz que escoa no lamento
Restando a deserto dessas taperas
Feitas de capas de livros antigos
Para abrigar a minha ultima paciencia


Clavio Juvenal Jacinto


Ás Vezes


As vezes
Precisamos que a luz brilhe em nosso caminho
As vezes
Nós é que temos que abrir os olhos
As vezes
Temos que esperar uma grande oportunidade
As vezes
 Nós precisamos ir atrás de uma grande oportunidade
As vezes
Precisamos nos defender das pedradas
As vezes
Precisamos das pedras que nos jogam pra construir pontes
As vezes
Precisamos ajudar todos a nossa volta
As vezes 
Precisamos ajudar muito mais a nós mesmos
As vezes
Precisamos fugir das coisas malignas
As vezes 
Precisamos confrontá-las com todo ímpeto
As vezes
Perdemos uma certa medida de coragem
Mas pra enfrentar a vida
Nunca podemos perder a esperança


Clavio Juvenal Jacinto




terça-feira, 25 de agosto de 2015

Cicatrizes ferteis


Nas paginas do teu coração
Apague todas as feridas
E, deixe de das cicatrizes
Desabrochem as flores do perdão

Claviuo Juvenal Jacinto



Revolta das Cores


Que mistério!
A terra suja e adormecida
Cheia de traças e traços
De poeira cósmica 
Folhas envelhecidas
Desperta do pântano de orvalhos
A ressurreição das cores
A primavera que desponta
Na ponta do tempo

Clavio Juvenal Jacinto

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Tres vezes Messias



Messias: Os homens enlouqueceram
Em seus astutos e doidos ardis
E ignoram a importância suprema
Da tua existência

Messias: Os sábios tornaram-se loucos
Descabidos escribas dolosos
Escrevem perversões contra Ti

Messias: É coerente acreditar que
Sendo tu o Emanuel Deus conosco
Os homens comuns não querem
Estar contigo, porque és Santo

O fim da tua paciência
Será o fim do mundo...

Clavio Juvenal Jacinto

sábado, 22 de agosto de 2015

Blindagem

Vem e desperta
Porque ficarias  preso
Dentro de tuas próprias ilusões?
É tempo de abrir o coração
Porque a verdade e o amor
Nunca penetram com poder
Dentro de um coração blindado
Pelo egoismo

Clavio Juvenal Jacinto

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Abertura Interna



Abri meu coração
Para abrigar todas as estrelas
E, a luz de todas elas
Iluminaram
Meu caminho Solitário

CJJ

Cidade do Silencio



Cidade do Silencio

Construída com pedras  de gelo
Remanescentes
Da ultima era glacial
Está o inverno do orgulho
Pálido como cerejas caídas
Lúgubre como um tumulo morto
Voando pelo mundo afora
Como vento perdido
Oh Deus Celeste
Que a humanidade deixe
De celebrar seus primitivos delitos
Porque quando as sementes da justiça
Despertarem,
A ceifa será eterna e o prejuízo
Será infinito

CJJ

Sonhos Maiores




Sonhos maiores

Percorri os caminhos
Do teu pequeno coração
Para construir um grande
Amor
Fiquei decepcionado
Porque dentro dele
Não couberam todos meus

Sonhos

Caminhos




Caminhos

Ninguém pode andar com
Sabedoria
Por um caminho externo
Se dentro do coração
 Ainda não decidiu andar com
Prudência pelos caminhos

De seus próprios sonhos

A NOBREZA DA CONQUISTA




A Nobreza da Conquista

As mais nobres conquistas
De um homem
Passam pelos campos da dificuldades
São aquecidos pelo fogo da tenacidade
Iluminados pelas lâmpadas da paciência
Fortalecidos pelo pão frio da coragem
Firmadas pela ousadia de tentar sempre
E, nunca desistir 


Clavio J. Jacinto

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Quando a Esperança se Quebra


Quebra a esperança de um corajoso
E com coragem
Ele fará dos pedaços
Muitas outras esperanças


Clavio Juvenal Jacinto

Ápice e Infinito


O infinito é um sonho
Mas o finito é o sólido insólito
Em que sustentamos nossos sonhos
O infinito é uma ponte
O finito de nosso pranto sem fim
Um vau que atravessamos sonhando
Uma praia imaginaria
Sonhos são infinitamente reais
Se a foice ceifa a ilusão
Nos conduzindo para fatos
O momento é infinito presente
Uma ponte  de tinta e pincel 
Um ápice das montanhas quânticas
Uma visão surreal

Clavio Juvenal Jacinto

CARCERE

 Cárcere

Grilhões cercam minha sebe
Ventos arrastam meus olhares
Eu preciso urgente de um toque
O toque das palavras
Que assistam minha hora breve
Porque o tempo já lapidou

Todas as minha vida que já passou

Clavio Juvenal Jacinto

Aspero



Aspero

Meu coração se acalma
Está ferido, maltrapilho
Áspero como a terra sisuda
Azedo como as lagrimas de um limão

Sou tenro, como o fio da cebola
Intimo como o olhar sigiloso
Meu coração é pedregoso
Áspero os muros e chão arenoso

Meu coração se acalma
As folhas das faias em fogo
A agulha do alfaiate dançando

Eu vivendo, o coração batendo.

Clavio Juvenal Jacinto

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

O FLORESCER DA VIDA


No florescer da primavera
Deixei minhas ancoras escondidas
No mar
A beleza das flores dissipam minhas
Ansiedades
Corro como borboletas suaves
Flutuando entre os sonhos e a saudade
A vida continua
Eu apenas vou bebendo dos mananciais


Clavio Juvenal Jacinto

SOMBRA E LUZ


Se diluíres a tua alma nas sombras
Serás véu da noite
Vestido da escuridão
Quem não anda na luz
Torna-se um ser perdido
Dentro de si mesmo


Clavio Juvenal Jacinto

Carcere Interno


Se fechares os olhos
As cores não deixarão de existir
Quando aprisionamos a nós
Mesmos, A luz não se apaga 
Para os outros
Senão para nós mesmos


Clavio Juvenal Jacinto

A PONTE


Quando a ponte da vida
Está diante de nossos olhos
Precisamos ter coragem
 Pra prosseguir
Pois a alma que não prossegue
Fica perdida no caminho
Sem saber pra onde ir


Clavio Juvenal Jacinto

A VISÃO DA FÉ


O conhecimento é a visão
Da imaginação
Mas a fé é a visão 
Do conhecimento
A imaginação nos conduz
Aos sonhos
Mas a fé nos conduz
A realidade

Clavio Juvenal Jacinto

Vinho da Vida



O velho vindo doce
É uma vida que não foi perdida
Mas achada
Quando os anos se passaram
Uma história foi escrita
Ainda que as paginas estejam
Envelhecidas
A história tornou-se imortal
Inesquecivel

Imaginar


As montanhas cantam
As nuvens dançam
E eu apenas imagino


CJJ

Protegido

Na celebração do ultimo dia
Antes do mundo se acabar
Acabei a carreira e guardei a fé
As janelas do juizo já podem se abrir
Porque estou refugiado
Na sombra do Altíssimo


Clavio Juvenal Jacinto

O CAMINHO DE NINGUEM

Eu me vejo sempre presente
Sou alguem caminhando
Na estrada de ninguem
Um ausente presente
No caminho da solidão
Um presente prosseguindo
Num caminho de ausencias
Sou a a ausencia no caminho de todos
Um solitario andando no mundo
O grão de areia dos poetas
Estou presente em cada curva do mar
Na ponta aguda da montanha
Sou um desertor no deserto
Fugi da batalha dos covardes
Porque a aprendi a ter coragem 
De viver sozinho

Clavio J. Jacinto

A VISAO DA ALMA


Olhai os lírios do campo
O que vedes?
Pétalas adormecidas?
Cores solta ao vento?
O que vedes?
A visão não tem limites
Se a alma sabe ir com ela


Clavio J. Jacinto

terça-feira, 18 de agosto de 2015

O Jardim Interior


Se não semeares
Dentro do teu coração
Não haverá primavera
Aos olhos alheios

Clavio Juvenal Jacinto

Resistencia


Somente os que resistem
Tornam-se resistentes
Diante de todas as coisas
Que se dissipam com facilidade
A fragilidade pode esconder
Um manto eterno
De resistencia audaciosa

Clavio Juvenal Jacinto

A Visão Infinita


Quando enfrentamos a adversidade
Com a luz do amor
As coisas não são vistas
Como se fossem uma eterna
Tempestade...

Clavio Juvenal Jacinto

A Dádiva da compaixão


Nunca perdemos
Quando doamos
Porque a esperança
Sempre se multiplica
Quando temos compaixão


Clavio Juvenal Jacinto

Algemas Quebradas


As vezes
As maiores conquistas
Começam
Quando libertamos
A Nossa imaginação

Clavio Juvenal Jacinto

A Fúria das Aguas


O mar tem  ondas bravias
Mas a furia das aguas
Nunca conseguem 
Apagar o brilho de uma estrela


Clavio Juvenal Jacinto

O Deserto


As vezes somos quem?
Olhares cândidos
Coração camuflado
Uma aspiração apenas
Suspiramos por aventuras
Lá longe no auge das almas abertas
Porém somos desventurados
Em fazer do nosso espirito
Um deserto sem vida


Clavio Juvenal Jacinto 

A Coragem



Tem coragem
A pequena e humilde semente
Ousada que vai até o monturo
O asco e a sujeira
A terra impura
Penetra no profundo
Quase insuportável mal cheiro
Germina, mergulha as raízes
Cresce e sobrevive no inóspito
Suporta o vento e o calor
Mas não inveja nem os vasos
Nem os jardins
Porém cresce em volta e abraça
Desabrocha enfim
Rosa purpura, perfume
Aromas borbulhantes
Beleza admiravel

Clavio Juvenal Jacinto

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Sentinelas do ultimo amanhecer

Acesa a estrela da véspera
Farol do limiar da eternidade
Oh! os portais de perolas da fé
O singelo recanto da felicidade
Ali estarão os vigilantes
Tecendo as vestes da hombridade
Bebendo das fontes da justificação
Insistindo nas veredas da santidade
Serão esses, do mundo, retirados
Para o eterno lar, serão transladados
Para viverem pra sempre
Nas moradas do altíssimo 


Clavio Juvenal Jacinto

Orfãos

Mui breve
A dignidade de amar
Não mais estará  disponível
Aos que insistem em viver
Como órfãos da verdade
Escravos do egoismo

Clavio Juvenal Jacinto



Face e Palavras


Se amor tivesse face
Seria iluminada como o sol
Pois só assim a humanidade
Caminharia com esperança
Sem perder-se no escuro
Do próprio egoismo

Se o amor falasse
Seriam suas palavras como o orvalho
Que desce ao rosto de todas as flores
Despertando a coragem num coração frágil
Para viver com ousadia, a tempestade

Clavio Juvenal Jacinto



Eco e Profundidade


Grita teu lamento
Pede socorro
Um eco e sonoridade
Constante profundidade
Grita ao amor
Consolo e coragem
Entre a brisa do mar
Do deserto, fresca aragem
Grita, lamenta e chora
Ontem, amanhã e agora
Até que a poeira derreta
Com os rogos lacrimais
E então virá sempiterna aurora
Então, não chorarás mais...


Clavio Juvenal Jacinto

Sem Sentido

Afogada no teu silencio interno
Onde as nuvens de tuas magoas
Escondem o sol da esperança
Ali está teu coração agonizante
Enganado na ilusão
De que o fim da vida
Seria o principio de teu
Profundo descanso...

CJJ

Illusiones





Em Câmara lenta
A festa do mundo
É fantasiada de belíssimas
Ilusões
Porém se acabam
Atrofiadas num caminho
Iinevitável
A entropia...

Clavio Juvenal Jacinto

sábado, 15 de agosto de 2015

A ALMA DA PRIMAVERA


Podes tu perceber?
A semente contém dentro
A  semente contém dentro de si
A alma da primavera
A essencia de todos os perfumes
Pobre de ti
Se tu enxerga uma semente
E nada mais

Clavio Juvenal Jacinto

Poesia Imensa


A imensidão de todas as coisas
São aberturas e cartas
Mensagens de grandeza
Escritas  nas formas mais amplas
De um quark a uma nebulosa
Todo o universo declara
A mais profunda forma de poesia
Sem nunca perdera rima
Da mais sublime inspiração


Clavio Juvenal Jacinto

O CAMINHO DA TEMPESTADE

O CAMINHO DA TEMPESTADE

Ao ver o vale das perolas
O tesouro no meu coração
Lugar de batalhas interiores
Campo de sofrimento e repouso

Avistei granizos imortais
Todas as tempestades adormecidas
Janelas da alma, quebradas.
Cortinas de dentro,  arrancadas

Reunindo forças levantei o animo
Pintei as paredes, da esperança.
Vou subindo nas orlas da coragem
Tentar montar meus sonhos

Que não seja em vão essa dor
Nem lâmpadas acesas nas sombras
Pois do terraço vejo as nuvens
Acredito que meu jardim será finalmente

                                                    Regado


Clavio Juvenal Jacinto

Odisséia


Teu olhar vai com tua alma
Entre as campinas do amor verdejante
Se não voltas, com doçura
Ficarás no espaço da inércia
Petrificado por causa da insensibilidade

Clavio Juvenal Jacinto


O Ultimo Vale


Que inverno este
Inerte por todos os lados
Levando as lembranças de meu
Passado
Entre os rios de fobias
As naves que caem das flores
Revestindo a terra fria
Morada da minha carne
Somente espero paciente
A harpa doce, tocar
Então fugirei pelos vales
Com um fogo aceso
De grandes certezas que alimentei
Durante toda a vida


Clavio Juvenal Jacinto



quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Sensivel


O Coração
Compreensivo
é o manto
Da alma
Sensivel


CJJ

Flanela


A petala que anela
Adormece no véu de flanela
é cobertura dessa eternidade
Que insiste em morar
dentro do meu coração

CJJ