Voam as paginas de um livro rasgado
Pelas estepes desse pobre sonho poético
Entre as rameiras de uma folha desmanchada
No rio de marmores de sonhos patéticos
Eu e mais ninguém, bem acompanhado!
Como Enoque correndo na estrada empoeirada
Clamando aos surdos, com zelo e rigores
Na orla da rua de pedras maltradas
Como posso escrever as minhas compaixões?
Como ergo as colunas desse sentimento sem sentido?
Se as nuvens destiladas espalham tantos botões
De rosas e tulipas mortas em Megido
Clavio J. Jacinto
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