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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Tempestades


Nos atrios desse amor, eu procuro
O bater do coração da saudade
Como aquela flor da montanha
Que vivendo a face dos ventos
Adormece no seio da terra

As ancoras desse despertar 
Penetram no mundo das coisas elevadas
Eu apenas relembro as chuvas
Que nunca apagaram as luzes
Mas molharam a relva das minhas lembranças

Vai, coração meu
Por entre todos os gritos e foge
Porque o silencio da noite te acalma
Como o sol que brilha
Depois que a tempestade parou de soprar

CJJ



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