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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

O Cais do Silencio


Me destes três silencios e fiquei com um
Como ervas celestes escondidas nas nuvens
Entre as aureas luzes do por do sol
Eu me calei diante do esplendor

As vagas distancias desses meus olhos
Contemplando o infinito em todas as dimensões
Como se o mar tomasse todas as direções
O cosmos entrasse dentro de meu coração

Os dois silencio que eu não quis
Formaram as crostas de ser feliz
Eu apenas espero o tempo passar
Porque me deleito nesse vago pensar

Que quebrando o silencio que é meu
Ressurge o barulho incerto que morreu
Mas como uma senda de folhas transparentes
Eu vejo as estrelas distintas e emergentes 


As vagas lembranças foram embora
Do que me revisto por dentro agora?
De mil silencios e uma só canção
Porque o sorriso mais pleno, não é em vão


Clavio J. Jacinto




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