Eu vi a chuva de tuas misericordias
como lagrimas de quem tinha afetos
tantos ventos de amores
a força da alegria em tuas tristezas
num beco sem saida, em lenhos e madeiros
as farpas de minhas iniquidades
que tanto feriram meu coração
eu me fiz carrasco
meus atos foram dura violencia
contra a tua face santificada
eu , pobre sombra eterea
ruina andante, todo desprezivel
recebe a vitalicia semente de teu perdão
para ser arrebatado desse charco e montuto
terrno baldio da vida ilicita
para ser restaurado por tuas mãos furadas de oleiro
Eu mesmo, das sombras que eram meu pão
agora vivo a eficacia de uma nova vida
um oedacinho do proprio labor do céu em mim
adormecido no descanso desse azul jardim
Clavio Juvenal Jacinto
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