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sábado, 19 de outubro de 2013

Atrios da serenidade


Nas montanhas dessa ilha chama da existencia
onde circulam estrelas peregrinas 
almas famintas, acesas algumas
outras apagadas
Entre os mestres que sabem tudo
e os ignorantes que não sabem nada
soam as trombetas dessa contínua dor
o mundo como um campo de batalha
onde incautos brincam de viver

Me ensinem uma senda onde possa repousar
onde os males possam ser apagados
e as luzes da sabedoria possam ficar acesas
Nem sempre o paraiso é aqui
as vezes nunca
Entre guerreiros caidos
covardes que fogem, desertores
correm para o vale do suicidio
outros porém enfrentam as tempestades

Nas colinas dessa vida
onde das mais elevadas enxergamos o nosso destino
vimos como muitos voltam
e nós vamos
Enfrentamos os eufemismos da vida
seguimos a procura da realidade
como o perfume encontra as flores
pra fazer com que elas sejam reais

Por fim, nessas pradarias
campinas verdejantes e secas
buscamos uma templo pra guardar nossa alma
encontramos em uma raiz de Jessé
nosso consolo e nosso alento
e sua presença como sempre foi
em outras eras,
tambem será o atrio de nossa serenidade


Clavio Juvenal Jacinto

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