Trama o néscio, recruta sujo
A si mesmo insolente vago
Destro que derruba árvore
Esmaga flores como ébrio da lama
Impotente homem sonoro poluído
Dos gritos sufocados nas dores
Quem te escuta?
Tolstói não tem ouvidos
Solzenitsin ? Ontem partiu
Ninguém mais me viu
Então grita como profeta adormecido
Teu silencio enfermo
Tua ausência de todas as mortes
Ouça o núcleo que o plácido bradou
O mundo se acabou
Que falta de sorte...
C. J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário