Sem merecer, desprezo terminal do mundo
Ah! Triste pesar volver
O fim entre meus emblmeas
Do parto de meus pecados a fuga
Réu que sou
Sem merecer, atroz julgamento
Não me poupa o mundo
Atira as pedras e o sarcasmo
E eu
Sem mercer, cabisbaixo
Choro a violencia dos verbos e substantivos
Cruza a flecha de dedos o coração
Desterra-me, os olhos afiados machucam
Ferido e desprezado
Sem merecer
Da cruz violenta que sussurro ultrajes
Subtrai o perdão da graça imaculada
Que tocando minhas chagas
Sem merecer
Não rasga as feridas
Mas cura meu coração envergonhado
C. J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário