sexta-feira, 20 de julho de 2018
Cálice da Luz da Aurora
...É tarde no jardim desta infância que passou, a noite é um mar de brisas intranquilas, o orvalho é como lagrimas de rosas, é no odre da terra odorífera, matriz de todos os jardins, que suspira a minha alma envelhecida. Como seria a jornada da vida sem a tristonha madrugada? o circulo da noite é um moinho de brisas polares, os aromas das frutas de outono penetram nos muros da escuridão de todos os silêncios. Num estampido de luz, como fogo de aurora, desperta a minha alma, e descubro no amanhecer rutilante que a vida tem o sonho da cor que a gente vive...
((Clavio Jacinto))
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