As estações choram
O tempo das chuvas
chegaram
Como os restos vitais da primavera
O jardim de um tumulo de finados
Os restos lacrimais de um funeral
As estações choram
Nuvens cinzentas em moinhos de vento
Como silabas que sobraram de uma poesia
O adeus de um peregrino perdido
Os restos fetais de um parto e gemidos
As estações choram
Como o fio da tarde que tece o tapete estelar
E eu olho uma só gota de oceano de choros
Ouço o rumor da rotação do tempo, a terra
Os restos colossais
de meus últimos suspiros...
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