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quinta-feira, 27 de abril de 2017

Celeiros Imaginários

Se eu em vagas nuvens vou
peregrino e só no céu iluminado
Berço de estrelas e abrigo de ventos
Prisão livre de meus "ais" e lamentos

Se em celeiro de tantos astros
Vago vou em sorrisos quebrados
Com as flores desse campo de paz
Sigo a tarde que desfaz a luz do dia

Os tais choros de nubentes nuvens
Revestida da alva, a mais pura brancura
Como as ausências em blocos de ermos

Em vagas nuvens vou embora
Como os relâmpagos que tecem as estrelas
Fios de luz que matam o meu medo
Pois do trovão a alma estreme meu susto

Clavio Juvenal Jacinto

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