Se eu em vagas nuvens vou
peregrino e só no céu iluminado
Berço de estrelas e abrigo de ventos
Prisão livre de meus "ais" e lamentos
Se em celeiro de tantos astros
Vago vou em sorrisos quebrados
Com as flores desse campo de paz
Sigo a tarde que desfaz a luz do dia
Os tais choros de nubentes nuvens
Revestida da alva, a mais pura brancura
Como as ausências em blocos de ermos
Em vagas nuvens vou embora
Como os relâmpagos que tecem as estrelas
Fios de luz que matam o meu medo
Pois do trovão a alma estreme meu susto
Clavio Juvenal Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário