Com ânsias de dor
As almas recolhidas clamam
Nesses vales tártaros do mundo
As guerras semeiam o pão do medo
As luminárias de canhões sedentos
Cospem mil lampejos como um ébrio
Que grita pra triturar a noite
O arco e a flecha se beijam
As espadas caçam suas presas
O "ai" fecundo de todas as mortes
Quando o amor sufocado morreu
Vi as carpideiras chorando as avessas
Era o mar das angustias que aforam as almas.
Clavio J. Jacinto
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