As pontes sonambulas cruzam a fonte
Percorrem o caminho dos montes
A insanidade espraiada no destino
Homens lutam por suas vidas
Tirando a vida dos outros
Rio de abortos
O campo cinza da eutanásia
Os broqueis dos suicidas
O jardim do desespero
De ti espero o que homem?
Sou pobre solitário no campo santo
Vale de exércitos de ossos secos
Como a neblina e o tufão
Passam como as palhas ao vento
Deixo-vos o meu lamento
Estou indo pra outro cruzamento
Onde a luz emana de uma véspera
A aurora que vem com a redenção de todas as coisas
Fujo dessa noite horrenda e fria
Adeus espaço e entropia
Minha esperança é maior
Do que essa sabedoria que vira pó...
Clavio J. Jacinto
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