No arco celeste vi a misericordia
nas flores do jardim a compaixao
no doce mel o amor
na nuvem que passa a vida
na estrela que brilha a esperança
no rio que escoa, a paciencia
ah! eu vi!
Nas montanhas distantes a saudade
na abelha rainha a felicidade
na formiga o fiel labor
na aurora o real esplendor
na chuva que cai a providencia
no profundo do oceano a ciencia
ah! eu vi!
No beija flor vi a intimidade
no outono a equidade
vi no cume a plenitude
no silencio a magnitude
ah! como eu mesmo vi!
e, sobre o capim santo, me escondi
Vi o relogio marcar o momento
a vida num campo imenso
no canto do canario a sinfonia
no recem nascido a alegria
vi o choro do carro de boi
no canto do galo o despertar
vi tudo isso e muito mais
na rolinha a simples paz
nas galinhas, a humildade
no trigo a satisfaçao
assim como no abrigo, vi o pao
ah! eu vi!
Mas em tudo o que vi
acima de todas as coisas enxerguei
um trono de supremacia
um manto de infinitas glorias
um verbo eternamente mui amado
um logos no caminho do tudo e sempre
Vi ! e me completei
O homem se se transforma por aquilo que cre
se orienta por aquilo que ve
se estrutura por aqui que espera
se completa por aquilo que ama
Autor: Clavio Juvenal Jacinto
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