Noturnos Pesares
Carrego comigo aquelas ânsias pesadas na contramão da existência.
O fluxo do drama de uma agonia que não naufraga com minhas penitências
Porquanto insisto na ponderação de meus néscios insultos
No rastejar noturno de meu manto negro que jaz no luto
A cortejar nessas lágrimas insípidas, madrugadas sem unguentos
No silêncio ártico de todos os meus últimos lamentos
Ah! No absinto intenso de meu pobre espírito amargurado.
Ouço: Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.
C. J. Jacinto
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