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sábado, 1 de junho de 2024

Ártico

 Em noites gélidas repousa minha alma fraturada dos labores


Nesse inóspito campo de batalhas ondem jazem em orvalhos minhas dores


O caos que flutua nos vendavais de todas as tempestades perdidas


No flagelo que canta em gemidos dentro de mim, a alma ferida


Nas chagas da pele e o pensamento sofrido enrijecido na neve


Bendito socorro de quem a mim clama, Meu jugo é suave e Meu fardo é leve 


C. J. Jacinto 


Noturnos Pesares

 Noturnos Pesares






Carrego comigo aquelas ânsias pesadas na contramão da existência.


O fluxo do drama de uma agonia que não naufraga com minhas penitências


Porquanto insisto na ponderação de meus néscios insultos 


No rastejar noturno de meu manto negro que jaz no luto 


A cortejar nessas lágrimas insípidas, madrugadas sem unguentos


No silêncio ártico de todos os meus últimos lamentos


Ah! No absinto intenso de meu pobre espírito amargurado.


Ouço: Bem-aventurados os que choram porque serão consolados.


C. J. Jacinto