As nuvens deslizam no céu
Entre meus olhos e o infinito
Carregam as lagrimas de meus gritos
Entre tons cinzentos e ecos de trovão
A trêmula voz de todas as eras
Na palha ébria do alvo algodão
Entre perfumes da vossa perenidade
Nas agulhas dos pinheiros que choram
Onde a alma pranteia todas as saudades
Que os cisnes testemunhem essa arte
De conduzir à vida em partes
E depois juntá-las numa só esperança
C. J. Jacinto
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