ALMAGINÁRIA
Sou prosélito
inventor de palavras
Liberto os
verbos das profundezas polares
Como chuvas
debulhadas
No cesto das
tempestades de um antigo verão
As cigarras
cantam no entardecer
Os pássaros cantam
no limiar das montanhas
Minha alma
imagina os sonhos da vida
Porque o
coração consegue extrair
Verdadeiros
sorrisos
Quando
valorizamos a grandeza das coisas
Mais simples.
(Clavio J.
Jacinto)
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