BALSAMO DE GILEADE
Quando as feridas de morte eterna
Abriam crateras abismais dentro de
mim
Onde os pecados abrigavam na densa
escuridão
O frio inverno de todas minhas
decepções
Dos gemidos de um moribundo
agonizando
Mares de tristezas e tormentas
colossais
Via minha alma rastejando angustias
O coração bebendo absinto de
tristezas
Quais tumultos de hostes de negros
vendavais
Gritos e sussurros de sustos banidos
As chagas fugitivas dentro do meu
desespero
Meu mundo insólito de todos os medos
Oh! No Calvário, Que graça mais celestial
O Senhor tomando a minhas vorazes
agonias
Derramando o Sangue naquela terra
fria
Untava os meus ferimentos com seu
santo sacrifício
Como o Balsamo de Gileade e aromas
A doçura do amor como mel mais puro
Soprou sobre minha morte a Sua vida
A ferida mortal curada, Sou filho da
ressurreição