Cravados no peito
Essa espada de esperança
Que não mata mas fustiga
A alma ao sofrimento e suplícios
É que nesse cortejo de tantos feridos
Grita a sombra em busca de refugio
O halito liberto da vida
Que a crueldade mais impóe
Mas das cavidades dessas chagas
Ressonancia de um clamor epico
Como das dores que formam
O coagulo das pedras preciosas
O homem moribundo de amores
Como farol da noite inteira
Como a terra que das fontes flui
As flores e os perfumes da primavera
A revolta das chuvas nesses temporais
Depois da partida dos ventos torrenciais
Um arco de cores sustenta as montanhas
E o brilho do sol depois dos vendavais
Clavio J. Jacinto
0 comentários:
Postar um comentário