E em tais sorrisos, ao som do progresso
O deserto lambia a relva e morria
Em mil monturos como campo de batalha
Vi as nuvens que choravam essas dores
A seiva derretida nas campinas
Homens vagos no crepitar do fogo
Da falecida e meiga arvore
Que em triste apólice de descansos
Numa noite entre os flocos de orvalho
Costurando os rasgos da natureza
Nos soluços de uma breve tempestade
Então assim, me deparei iluminado
Eu aprendi a amar as arvores
Quando descobri que suas sombras
Eram refugio para minha alma angustiada
Clavio J. Jacinto
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