Nas rosas deslizam metade de minhas lagrimas
Como parte das chuvas que caem nas nossas praias
Naquelas tardes de ventos mais brandos e perfumados
Onde cantamos a doçura de nosso infinito amor
Cantam os pássaros na celebração dos sorrisos
Numa épica hora em que nossos lábios se tocam
Como o fogo das estrelas da noite fria que se aquece
Num elo que une a sacralidade do amor perpetuo
Como a relva segura nossos pés nesse sacro chão
Num abraço de tantos sorrisos entre montanhas
No céu de nuvens que protegem as lagrimas
Numa só alma, viveremos nós num só coração.
Então deixaremos o destino
escrever nossas risadas
Os choros, que em tantos rogos nunca quis
Mas passamos juntos nessa vida ingrata
Que das lâmpadas da tarde, bradei que fui feliz.
Clavio J. Jacinto