Um dia é como um mar
Um tempo mutante
De presente a passado
Um lençol estendido
Nas selvas dos relogios
Um mar de bolhas
Sabões adormecidos
Na sola do deserto cuspido
Um dia é como uma arte
Um oleo sem cor
Estendido no tumulo da primavera
Esperando o trigo chorar
Um lenço sem cheiro
Uma libélula sem alma
Um féretro que passou agora
Levando um corpo
Que viveu todos os dias da
Vida...
Clavio J. Jacinto
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