Os pilares de pedra caíram
Erguem-se outros de madeira
A acácia e o manto de capim
As canoas e os náufragos
Esticam os braços
Atravessa o rio da angustia
As crianças foram abortadas
Pavios apagados e estrelas que morrem
Retorno ao vale de silício
Semeadores sem grão de trigo
O fim dos pães, o juízo final
Prostrados no deserto da imprudência
Insensatos comem a areia
As tendas dos delírios estão armadas
Prisões no fundo da terra sem Pangeia
Rosto obscuro, espanto!
O mal voltou para abraçar o erro.
Clavio J. Jacinto
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