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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Real e Virtual


Atentai para a vossa sensibilidade
Porque a imensidão do mundo virtual
Apaga os traços dos sentimentos
Anestesia o coração
Transforma a vida em escravidão
E, nos faz perecer no cotidiano

Clavio J. Jacinto

Revelação


A luz não cria nada
Ela apenas revela o belo
Mas onde não existe o belo
A luz só pode revelar o caos

Clavio J. Jacinto

Estações Internas


Nós não temos controle sobre as estações
Fora de nós mesmos
Mas dentro de nós
A perpetuidade de outono e primavera
Será sempre um escolha pessoal

Clavio Jacinto

Andar na Direção Certa



Nunca devemos estar no lugar errado
Tudo o que está fora do nosso destino
Tem o poder de destruir a nossa esperança

Clavio Juvenal Jacinto

Contemplação


A natureza é uma obra de arte
Uma lição sem deficiências
De que pela arte da contemplação
O homem torna-se mais sábio

Clavio Jacinto

A Batalha


O que fere a vida não é tanto aquilo que a deixa sem paz
Senão aquilo que deixa tudo sem esperança


Clavio Juvenal Jacinto

Deserto e Jardim


Nos lugares desertos
A alma pode florescer
As vezes, o exterior precisa ser ermo
Para que nosso coração
Torne-se jardim...

Clavio Juvenal Jacinto

A Alma e as Montanhas


A alma é uma substancia perene
Nunca deve ser tratada um artefato da vida
A alma é a própria vida
Em continuidade pelos vales e montanhas
Da existência


Clavio Jacinto

A VISÃO


A sensibilidade precisa ser a luz do coração
A anestesia espiritual
Embrutece a alma que fica cega...

Clavio J. Jacinto

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Desertos e outonos


Há também um outono interior
Um vale depois do jardim
Onde o pão da alma aquecido
Serve para doar esperança
Aos corações dos desertores


CJJ

O SEGREDO DA FELICIDADE


A rotina é um caminho de oportunidade
É a estrada simples que leva ao extraordinario
A felicidade não é uma posse de bens terrenos
Mas a capacidade de ter no coração
Tudo o que o momento dá
Seja para para nossa contemplação
Ou para a nosso aperfeiçoamento pessoal
A felicidade é ter a capacidade de ver
AS grandeza das pequenas coisas...

Clavio J. Jacinto

Regresso ao Rustico

                                                                 Regresso ao Rustico

Os pilares de pedra caíram
Erguem-se outros de madeira
A acácia e o manto de capim
As canoas e os náufragos
Esticam os braços
Atravessa o rio da angustia
As crianças foram abortadas
Pavios apagados e estrelas que morrem
Retorno ao vale de silício
Semeadores sem grão de trigo
O fim dos pães, o juízo final
Prostrados no deserto da imprudência
Insensatos comem a areia
As tendas dos delírios estão armadas
Prisões no fundo da terra sem Pangeia
Rosto obscuro, espanto!
O mal voltou para abraçar o erro.

Clavio J. Jacinto

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O que não quero...


Não quero uma igreja emergente
Não quero um caminho sem começo
Um edifício sem fundamento
Uma mensagem sem vida
Não quero um pão desnutrido
Uma cálice toxico
Quero apenas a simplicidade de ser
Mais celestial e menos terreno
Porque o mundo já me mostrou
Com verídicas evidencias
Que ele passa breve
Com todas as suas frágeis vaidades...


C. J. Jacinto
Poesia com sabor de evangelho



Tarde Demais...


Quando o homem descobre que algo estava errado
Ali ele chora em amargos pesares
Pois a sua consciência só desperta para a verdade
Depois que ela já se encontra em um tempo irreversivel...

Clavio Juvenal Jacinto

As raízes do nosso carater


As vezes é aquilo que escondemos
Lá no profundo do coração
Que vai determinar que tipo de frutos
Vai produzir o nosso caráter.

Clavio Juvenal Jacinto

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Caminhos infinitos


As viagens mais distantes
As mais nobres aventuras
Só podem ser realizadas pelo caminho
Do coração

Clavio Juvenal Jacinto

Moradas do Passado


Nossa lembrança não pode ficar no passado
Nosso coração deve fugir de lá
Se quisermos uma morada no futuro...


Clavio J. Jacinto

Caminho da Verdade


Quando fechamos os olhos para o obvio
Nosso coração não consegue aceitar
A verdade


Clavio Juvenal Jacinto

O Coração Feliz


O coração repousa feliz
Onde o amor revela a importância
Das pequenas coisas

Clavio Juvenal Jacinto

A Prudencia


Zela pela prudencia
Porque é muito dificil fechar
Aquelas feridas que se abrem
Na alma alheia

Clavio Juvenal Jacinto

Cativo


Se deixas cativar-te por
Coisas passageiras
Perecerás com as coisas
que passam com o tempo


CJJ

Horizonte infinito


O homem torna-se o proprio destino
Que o espera
Como a terra se une ao céu
No fim de cada horizonte...

Clavio Juvenal Jacinto

Percepção

No silencio
Nasce a percepção
Do tempo...

Clavio J. Jacinto

Dores no Silencio


O silencio
Daqueles que sofrem
Por causa do verdadeiro
Amor...

Clavio J. Jacinto

Entrega...


A folhas  desprende-se da arvore
Para morrer no chão
Para fertilizar a própria arvore
Que a sustentou...

Clavio J. Jacinto



terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

O CORAÇÃO DO SABIO


Quando o homem torna-se se sabio
tudo fora dele pode prevalecer
Em sombras de escuridão
Mas ainda dentro de si
As cores da primavera prevalecem
Sob a luz da sua sabedoria


Clavio Juvenal Jacinto

Grandeza de Coração


A grandeza pode encerrar-se
Dentro de um coração que sabe contemplar
A belo pode encerrar-se
Dentro de um coração que sabe amar
Mas a esperança só pode sobreviver
Dentro de um coração
Que tem verdadeira fé

Clavio Juvenal Jacinto

Martirio


A felicidade nos coloca no mundo
Dos sorrisos
A dor nos coloca no mundo das reflexões
A esperança nos coloca no caminho da persistencia
Mas só a fé pode nos colocar no caminho da vida
Sem temer a morte
Porque só a fé produz  a verdadeira coragem
A coragem de morrer por causa dela


Clavio J. Jacinto

Depois da Tempestade


A dor e o sofrimento
São caminhos passageiros
Que deixam marcas eternas
Porque tambem o céu
Torna-se mais puro
Depois que a tempestade passa


Clavio Juvenal Jacinto

Vereda dos imortais


Olhamos para frente
Para o caminho da transformação
A estagnação não pode ser um ideal
De quem quer viver 
Alem dos limites da propria existencia


CJJ

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Nuvens da Aurora


Nuvens da Aurora


Como andas alma em chapeu de vime?
Filha do tornado
Sopro do trovão
Como andas, vento sem destino?
Do rubro céu tardio
Onde as ondas sonoras
Deslizam em espectros de sustos
Que fugiram da meia noite

Tu estas reduzidas aos lirios das estepes
Tomando emprestada, as asas dos falcões
Voando por entre os os pés das estrelas
Na majestosa noite sem dó
Que leva consigo o esconderijo
Silencio que faz a alma arguta
Até perder-se no sono da eternidade


Clavio Juvenal Jacinto